Moradores do Alemão mais perto do sonho da casa própria

Residencial Palmeiras, no Complexo do Alemão

O vendedor e estudante Adailton de Oliveira estava ansioso, afinal não é sempre que se consegue realizar o sonho da casa própria, ainda mais quando se tem 19 anos e está se preparando para ser chefe de família. Prestes a se casar, o morador do Complexo do Alemão conheceu nesta sexta-feira (12/11) o bloco e o número do apartamento que irá viver a partir de dezembro. Ele e mais 290 moradores da comunidade da Zona Norte prejudicados pelas chuvas do mês de abril foram contemplados com uma unidade habitacional no condomínio Jardim Palmeiras, doado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

- Sempre fui independente. Há três anos, meu pai me ajudou a construir uma casinha. Infelizmente, a casa foi atingida por tempestades e está condenada. Graças a Deus consegui ser selecionado para morar nesse conjunto fechado, que é muito legal. Estou super feliz. É uma grande vitória. Minha família está orgulhosa de mim. Agora, só falta arrumar um emprego, me casar e formar a minha família - contou Adailton, que vibrou quando sorteou o número de seu novo endereço: bloco 4, apartamento 303.

As famílias cadastradas pelo governo estadual ganharão mais do que moradias. O condomínio da Rua Itacaré, que fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h e próximo do Colégio Estadual Tim Lopes e do Complexo Esportivo do Alemão, foi construído para garantir a pessoas que perderam ou tiveram suas casas danificadas pelo temporal mais conforto e segurança. Até se mudar para os novos apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, as famílias continuarão a receber o aluguel social no valor de R$ 400.

- Em outubro, inauguramos o condomínio Acácias e 291 pessoas já começaram a se mudar. O Jardim Palmeiras foi entregue pelo presidente Lula e pelo governador Sérgio Cabral no mesmo dia. Esses residenciais não seriam destinados a essas pessoas. Com as chuvas, 1.200 famílias ficaram desabrigadas no Alemão, por isso o governo comprou o empreendimento, que era para ser vendido a pessoas da classe média. O apartamento é ótimo. Tem sala, dois quartos, cozinha e banheiro. É um condomínio fechado com guarita e área de lazer - explicou a coordenadora social do PAC Social, Ruth Jurberg.

Depois do sorteio no Canteiro Social do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os condôminos vão participar do chamado encontro de integração, realizado por profissionais da Secretaria da Casa Civil. Durante uma semana e meia, os moradores do residencial poderão se conhecer e aprender juntos como cuidar de seus novos lares. Mas, o trabalho do PAC Social não termina com a entrega das chaves dos apartamentos. Os moradores serão acompanhados por seis meses.

- A partir da semana que vem, essas pessoas beneficiadas participam de reuniões conosco para conviver, se conhecer e criar a convenção do condomínio coletivamente. Após quinze horas de encontros, eles estarão aptos a se mudar. Os moradores só terão as chaves das unidades se fizerem esse curso. Isso é muito importante para manter a ordem desde o início. No final, eles podem se organizar para eleger um síndico e determinar a tarefa de cada um no condomínio - enfatizou Ruth Jurberg.

Créditos à Subsecretaria de comunicação Social

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